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TÚNEL PREFEITO MARCELLO ALENCAR
O túnel segue normas internacionais de segurança. Tem duas baias de refúgio em cada sentido e nove portas de emergência entre as galerias com distância aproximada de 300 metros entre elas - duas serão voltadas também ao acesso de veículos em atendimentos de emergências. A operação de cada galeria dispõe de oito conjuntos balizadores de faixa (equipamento conhecido como seta-xis) que indicam a condição de tráfego de cada faixa, 186 caixas de som para megafonia, 51 telefones de emergência (call box), seis Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) e 22 jato-ventiladores divididos em 11 pares 100% reversíveis. Sensores de gases CO e CO², detecção de calor e opacímetros também fazem parte dos equipamentos da via que tem ainda 1.430 luminárias monitoradas por meio de telegestão. A parte mais profunda do túnel fica a 43 metros abaixo do nível do mar.
Monitoramento
No total, 105 câmeras foram instaladas no interior do túnel, sendo 51 (36 fixas e 15 móveis) na galeria Continente e 54 (36 fixas e 18 móveis) na galeria Mar. As imagens são monitoradas pelo Centro de Controle de Operações (CCO) da Cdurp que funciona 24 horas por dia nos sete dias da semana e é ligado ao Centro de Operações Rio (COR). A velocidade limite no túnel é de 80 Km/h em linha reta. O acesso ao túnel é proibido a caminhões, pedestres, skatistas e ciclistas - exceto aos domingos e feriados pela manhã quando acontece a Área de Proteção ao Ciclismo de Competição (APCC) Porto Maravilha.
Combate a incêndio
O túnel contém 106 hidrantes com saída dupla, cada uma com 30 metros de mangueira. Duzentos e doze extintores de incêndio distribuídos no interior do túnel podem ser acessados a cada 30 metros. Dois reservatórios de água com 30 mil litros cada têm capacidade equivalente a 12 caminhões pipa (de 5 mil litros) e são responsáveis por abastecer a rede exclusiva de combate a incêndio.
O sistema de drenagem tem cisterna com capacidade útil para armazenar 390 mil litros de água, o que corresponde a 78 caminhões pipa (de 5 mil litros). É composto por quatro bombas, cada uma com capacidade de retirar 100 m³ de água por hora, o que corresponde a 20 caminhões pipa (de 5 mil litros) por hora em cada bomba.
Salas técnicas de apoio
Duas salas técnicas de apoio guardam o sistema de geradores, automação e subestações. Equipamentos são integrados ao CCO.
Metodologias construtivas
Nos diferentes estágios da obra, 1.100 funcionários participaram da construção iniciada em outubro de 2012. Durante este período, dos 450.000m³ de material escavados, 60% foram reaproveitados nas obras. Para a construção do novo túnel, a concessionária utilizou 250.000m³ de concreto.
OBRAS
As obras da Via Expressa tiveram início em outubro de 2012 com a abertura de um poço de serviço entre as ruas Sacadura Cabral e Venezuela, que serviu como base para as escavações em duas direções, rumo ao Armazém 8 e à Praça Barão de Ladário, ponto de instalação de outro poço. Da Barão de Ladário, os trabalhos seguiram para fazer a ligação com o Mergulhão da Praça XV. O poço de serviço é um recurso adotado na construção de túneis para reduzir impacto sobre o trânsito das cidades. A técnica cria espaço alternativo para a passagem de homens, máquinas e materiais (entrada e saída) a partir da instalação em terrenos e praças, reduzindo a necessidade de interdição de ruas e avenidas.
Poço de serviço em terreno entre as ruas Venezuela e Sacadura Cabral reduziu o impacto sobre trânsito durante as obras